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sexta-feira, 26 de novembro de 2010
A China do Futuro e o Futuro é Hoje...
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sexta-feira, 19 de novembro de 2010
O que eu penso.
O risco do PT virar PMDB | Análise
O nome do lugar do evento não poderia ser mais sugestivo: Centro de Convenções Brasil 21. O momento também não poderia ser mais propício: o auge das negociações para indicação dos políticos que formarão o novo governo. É com olho nesse futuro imediato que, na manhã dessa sexta-feira, 20 de novembro, o Partido dos Trabalhadores reúne em Brasília os 81 integrantes de seu diretório nacional. O encontro será aberto pela presidenta eleita Dilma Rousseff e sucedido por outro, à tarde, com os 21 membros da executiva nacional. Os dirigentes estarão lá para definir, digamos, as oportunidades estratégicas para o PT, mas a ansiedade de cargos vivida por muitos de seus líderes traduz na realidade um risco no médio prazo: o do PT, no lugar de modificar o PMDB, começar a se assemelhar a ele.
A peemedebização do PT é um processo facilitado pelo término do mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Sem a constante presença do líder popular, os parlamentares do PT tendem a ver na máquina pública a melhor alavanca para, na próxima eleição, garantir os prefeitos que, por sua vez, irão assegurar o apoio à recondução de mandatos de deputados e senadores.
Assim se move a roda-viva da maioria dos partidos, mas ela é praticamente lei no PMDB: quanto mais prefeitos têm um parlamentar, mais forte ele é. Quanto mais forte ele for, mais cargos poderá pleitear. Quanto mais indicados tiver nos ministérios e nas empresas estatais, mais recursos levará para as cidades de seu Estado. E quanto mais recursos levar, mais prefeitos fará na eleição seguinte.
Há oito anos, o PT desembarcou em Brasília, após uma longa vida na oposição, procurando nomes com capacidade técnica e experiência para tocar o dia a dia da máquina pública. Dilma Rousseff, por exemplo, chegou indicada por um dos grandes amigos de Lula, o ex-governador Olívio Dutra, pela sua passagem no governo do Rio Grande do Sul. Hoje, o partido tem confiança nos quadros que produziu e eles são muito mais numerosos que antes.
No PT, a presença de Lula não abrandava necessariamente o desejo por cargos, mas servia de paliativo a descontentes. Havia frequentemente uma luta pela simpatia do presidente, já que ela garantia apoio no partido, sustentação do governo e transferência eleitoral. A capacidade de articulação de Lula fabricou candidatos, como em São Paulo, e sepultou candidaturas, como em Minas Gerais. Seu nome era elemento de convencimento eleitoral: levar o presidente ao município, aparecer com ele no horário eleitoral e tê-lo como padrinho serviu de garantia para uma boa largada na eleição. Assim, podia-se ser bem sucedido nas urnas sem que para isso fosse necessário ter muitos cargos ou verbas.
Ao final do mandato, Lula estará aí, e ele já indicou que continuará fazendo política partidária. Mas sem o poder de retaliação imediata da máquina do governo, seu peso será menos decisivo nos embates internos. Ficará mais difícil convencer o PT de Minas, por exemplo, a abrir mão de uma candidatura viável em favor de um nome de outro partido.
É por isso que muita gente no PT anda tão ansiosa. Já são quatro os nomes do partido que desejam se lançar à Presidência da Câmara. E todos foram surpreendidos pela jogada do PMDB de montar um blocão com partidos menores para voltar a ter, no plenário da Casa, a maioria que perdeu nas urnas.
No manual do parlamento, ensina-se que existem os cargos de poder, de visibilidade e de dinheiro. Apenas como exemplo: ministro-chefe da Casa Civil é um cargo de poder, líder do governo no Congresso é de visibilidade e diretor financeiro de algumas estatais fica na terceira categoria. As presidências da Câmara e do Senado reúnem os três benefícios.
Ter sob seu controle o maior número de cargos e verbas passa agora a ser o melhor caminho para a bancada do PT enfrentar a queda de braço com os outros partidos da coalizão governista, especialmente PMDB e PSB. No primeiro round, o PMDB ganhou com a formação do “blocão”. Pode ser que o PT use a reunião dessa sexta-feira para deflagrar uma revanche usando as mesmas armas e apetite. Nesse caso, a derrota, além de má conselheira, será elemento catalisador do processo de peemedebização do PT.
Autor: Luciano SuassunaTags: cargos, Dilma Rousseff, Lula, PMDB, PT, verbasterça-feira, 16 de novembro de 2010
Aquecimento Global: fraude pseudo científica.
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Mauro Demarchi
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segunda-feira, 15 de novembro de 2010
Fwd: Por que será que os Portugueses não anunciaram antes a descoberta do Brasil?
Desde 1490: portugueses no Brasil
Por mais que Afonso Schmidt queira esconder-se na pele do simples ficcionista, sua última novela, O Enigma de João Ramalho, a começar do título, representa a colocação de um problema histórico. Primeiro lançamento do Clube do Livro neste ano, traz um prefácio do diretor da editora. Nesse prefácio, que habitualmente tem o título modesto de "nota explicativa", Mário Graciotti explica que Schmidt "Não só apresenta uma tese arrojada e atraente, a de que os portugueses do século XV já teriam povoado, em 1490, antes mesmo de Colombo, as terras americanas, mas ainda nos recorda a remota e presente figura de João Ramalho
Texto de Herculano Pires. Fotos de Álvaro Costa
Schmidt escreve a sua novela, por assim dizer, na "linha justa" do parecer de Theodoro Sampaio, aprovando a tese de João Mendes Júnior, quanto à origem judaica de Ramalho. O futuro alcaide-mór de Santo André e de São Paulo de Piratininga é apresentado como expulso de Portugal num grupo de marranos, ou excomungados, que são enviados para longe. A caravela portuguesa que os traz vem abandoná-los no litoral paulista. E começa então a posse da América pelos portugueses, embora degredados.
Graciotti, que há tempos vem investigando os primórdios da navegação portuguesa, tendo escrito primorosos capítulos sobre as caravelas, em seu livro de viagem a Portugal, recentemente premiado em Lisboa, apóia a tese de Schmidt. E pergunta: "Por que D. João II não ajudava Colombo, se Portugal tinha quase setenta anos de domínio do Atlântico e ardia na febre dos descobrimentos? A resposta estaria aqui, nas páginas do romancista, como esteve, outrora, no famoso testamento de João Ramalho: em 1490, portugueses já povoavam de quilhas e de homens os mares e as terras americanas".
Enigma do nome - João Ramalho é enigma a partir do nome. Por que Ramalho, se conhecemos a sua procedência, como filho de João Velho Maldonado? Schmidt explica assim o novo nome: "Os da paróquia alcunharam-no de Ramalho ou Ramalhudo, numa alusão às barbas, bigodes e cabelos arrepiados". Um apelido que lhe fora posto em Vouzela, sua vila natal, onde o futuro patriarca se casara com Catarina Fernandes.
Esse Ramalhudo estava destinado a varar mundo e deitar seus ramos além-mar, em terras desconhecidas. Deixaria Catarina no termo de Coimbra, chorando o desterro do marido, para casar-se no Planalto com uma princesa indígena, Bartira ou Potira, filha do rei Tibiriçá. E uma vez conquistada a nova terra, nela se manteria como um agente da política secreta de D. João II, a que se referem Jaime Cortesão e Pedro Calmon. Tornando-se genro do Rei, o marrano Ramalho assumia a posição de príncipe-regente, como depois a história no-lo apresenta, em seu domínio fortificado de Santo André da Borda do Campo.
Pode parecer estranho que um degredado de origem judaica assumisse as funções, embora de maneira forçada, de representante secreto do monarca português nas terras virgens. Mas acontece que a política de D. João II, no tocante aos judeus, era mesmo ambivalente. Admitiu-os em Portugal e chegou a dar-lhes incumbências importantes, antes que se desencadeasse a perseguição religiosa que roubou ao País a glória de ter como seu filho o filósofo Espinosa. Não admira, pois, que atendendo aos interesses momentâneos do Reino, mandasse osmarranos para fora, mas deles se utilizasse na distância.
Enigma da assinatura - As atas da Vila de Santo André da Borda do Campo, atas da Vereança, de que nos restam apenas "um rendilhado feito pelas traças", deixam ver, entretanto, dezenove assinaturas de João Ramalho, figurando em todas elas o sinal-distintivo do kaf judaico. Alguns admitem que as assinaturas são apenas o nome dos vereadores, escritos pelo escrivão, mas Schmidt entende que há poucas possibilidades de haver escrivães disponíveis na vila, e propõe: "Segundo parece, quem escrevia seus nomes era João Ramalho. No entanto, o alcaide-mor, ao lançar a sua rubrica, riscava com pulso firme aquela ferradura deitada, com a abertura voltada para a esquerda. Era o kaf, a sua derradeira afirmação de judeu".
O kaf, letra hebraica, equivale ao kapa grego e ao nosso k, hoje banido do alfabeto. Em reportagem anterior mostramos a importância que Horácio de Carvalho deu ao aparecimento dessa letra na assinatura de Ramalho, como sinal cabalístico, indicativo da posição do patriarca na Ciência Secreta Hebraica. Esse sinal era ao mesmo tempo um talismã, que dava poder e abria caminho à riqueza. Daí João Ramalho usá-lo na assinatura, como o auxílio secreto de que dispunha para enfrentar a terra nova e seus perigos, bem como a ambição e as ameaças constantes dos homens brancos que chegavam, cada vez em maior número.
Enigma de Schmidt - Diante desses enigmas, e de todos os que cercam a figura semi-lendária de João Ramalho, o escritor Afonso Schmidt se coloca também numa posição enigmática. Recusa-se a tomar uma decisão como historiador, limitando-se a dizer e a escrever que nada mais fez do que uma "novelazinha fantasiosa". Mas, no posfácio que escreveu para a novela, recomenda aos interessados o exame do parecer de Theodoro Sampaio sobre o caso do kaf.
Schmidt não quer complicações. Evita provocar debates históricos. Lembra que escreveu muitas outras novelas do mesmo gênero, sem pretensões a firmar ou defender teses. Mas é evidente que a sua novela coloca novamente em foco o "Enigma de João Ramalho", como se vê do próprio título do livro. O Patriarca de São Paulo - apontado também como o verdadeiro fundador da cidade, como o fez ainda agora o poeta Guilherme de Almeida, em crônica publicada no jornal O Estado de S. Paulo - continua, assim, a desafiar os investigadores e os estudiosos de nossos problemas históricos.
Política secreta de D. João II: povoar o Brasil antes da descoberta
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Mauro Demarchi
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sexta-feira, 12 de novembro de 2010
No G20 Lula faz balanço de seu governo, Alpino via Yahoo! Colunistas
Em seu discurso na reunião de cúpula do G20 na Coreia do Sul, presidente falou das conquistas do seu governo e da herança que deixa para Dilma.
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