quinta-feira, 18 de junho de 2009

Curso de Gastronomia na Itália

Curso de gastronomia na Itália tem vagas abertas em Bento Gonçalves
Inscrições estão abertas até esta sexta-feira
Estão abertas até esta sexta-feira as inscrições para o curso de gastronomia do Insituto Di Formazione Professoniale Alberguiero (IFPA) da cidade de Rovereto, na província de Trento, Itália. O intercâmbio é um dos projetos que faz parte do protocolo assinado na renovação do tratado de cidades-irmãs (Gemellaggio) com as cidades italianas em fevereiro. O curso será realizado de novembro de 2009 a janeiro de 2010. As aulas serão nos dois primeiros meses, com estágio no último mês.

Para se increver é necessário que os candidatos tenham conhecimento teórico e experiência prática em gastronomia, afinidade com o idioma italiano, idade de 18 a 35 anos e passaporte. O governo italiano financiará os custos com o curso, transporte e estadia. Os estudantes terão que arcar com as despesas da viagem aérea.

Os currículos, com foto, devem ser enviados para a Secretaria Municipal de Turismo pelo e-mail turismo@bentogoncal ves.rs.gov. br, identificando no assunto da mensagem: Curso Gastronomia na Itália.

Fonte: http://www.clicrbs. com.br/pioneiro/ rs/plantao/ 10,2549715, Curso-de- gastronomia- na-Italia- tem-vagas- abertas-em- Bento-Goncalves. html

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Distancia da ciência e da razão, artigo de José Carlos de Azevedo





  JC e-mail 3743, de 16 de Abril de 2009.  








15. Distanciada da ciência e da razão, artigo de José Carlos de Azevedo
 
“Há prova científica sobre a influência do CO2 no clima? Não há. Há prova de que o CO2 nada tem a ver com o clima? Há uma pletora”

José Carlos de Almeida Azevedo é doutor em física pelo MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts, EUA). Foi reitor da UnB (Universidade de Brasília). Artigo publicado na “Folha de SP”:

O artigo de Myanna Lahsen (Tendências/Debates", 3/4), em que pretendeu criticar dois artigos que escrevi nesta página, me fez lembrar duas pessoas. O comediante Groucho Marx disse: "Hoje, ciência é o nome do jogo, e, se você conseguir enganar, você está dentro".

O filósofo Mario Bunge, no estudo "In Praise to Intolerance to Charlatanism in Academia" ("Louvando a Intolerância ao Charlatanismo na Academia", Anais da New York Academy of Sciences), critica os que falam de ciência e dela nada entendem. Bunge disse que Feyerabend "tem merecido atenção porque, erradamente, admitiram que ele conhece algo de física.

Mas, de fato, a sua ignorância desse assunto, o único que procurou entender, era abismal". Lahsen entende menos de física que Feyerabend.

Para ela, "é fácil criar confusão sobre a ciência do clima", sem saber que na ciência não há confusão, há divergência, e que não existe a "ciência do clima". Lahsen, antropóloga dinamarquesa, diz que o IPCC "não é uma instituição de pesquisa" e "não faz previsões do tempo nem do clima. Ele avalia ciência já produzida", mas se desdiz ao afirmar que o IPCC tem "milhares de cientistas".

Levianamente, ela afirma que tenho "entendimento errado" do que é o IPCC e que me baseio em um relatório de 23 cientistas, "um número muito pequeno se comparado aos milhares de cientistas (...) do IPCC", o que é falso. Para Lahsen, a validade científica depende de votação, apesar de a frase de Galileu ter mais de 400 anos:

"Em questões de ciência, a autoridade de mil não vale o humilde raciocínio de um só indivíduo". O que fazem esses "milhares de cientistas" que frigiram 50 bilhões de dólares para provar a influência do CO2 no clima e nada conseguiram?

Deselegante, a antropóloga climatológica referiu-se a Singer, a Seitz e a mim como "aposentados". Seitz presidiu a Academia Nacional de Ciências dos EUA, deu importantes contribuições à física do estado sólido e deixou seu nome gravado na história da ciência -não foi menor a contribuição de Singer.

Lahsen, que é ignorante para ler Seitz, diz que ele "nunca fez nem publicou ciência sobre o clima"; é obvio que nada fez porque essa ciência não existe. O que é publicar ciência? Cabem perguntas: há prova científica sobre a influência do CO2 no clima? Não há.

Algum livro de física de nível universitário menciona esse efeito estufa? Salvo engano, só há um, o "Thermal Physics", de Kittel (edição de 1990), que, em quatro linhas, atribui o efeito ao vapor d'água. O que os ecoterroristas chamam de efeito estufa nada tem a ver com o que ocorre numa estufa para plantas ou em um automóvel com os vidros fechados e exposto ao sol.

Há prova de que o CO2 nada tem a ver com o clima? Há uma pletora. O artigo de Jan Veizer, entre outros, prova, numa perspectiva de 4 bilhões de anos do ciclo do carbono, que o fator preponderante não é o CO2, é a radiação cósmica. E há prova inequívoca, a feita com o gelo retirado em Vostok, que mostra que a temperatura sempre aumenta antes de o nível do CO2 aumentar; não ocorre o oposto, como quer a sábia danesa, que não distingue causa de efeito nem sabe que há mais coisas entre o céu e a Terra além do CO2.

O Danish National Space Center corresponde ao Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), onde Lahsen se encontra. Lá, os dinamarqueses E. Friis-Christensen, K. Lassen e H. Svensmark provaram que a radiação cósmica cria múons que chegam às nuvens baixas da Terra e formam os núcleos de condensação que definem o clima e o tempo.

Por sua vez, N. Shaviv e J. Veizer, em Israel e no Canadá, provaram a correlação que há entre o clima na Terra e a passagem do sistema solar pelos braços da galáxia local, a Via Láctea. Por isso, o Cern (Organização Europeia de Pesquisa Nuclear) amparou esses estudos e reuniu cientistas e cerca de 30 instituições para estudar a natureza do clima e do tempo sob essa perspectiva.

São o Sol e a radiação cósmica que os definem. Mas a pseudocientista Lahsen discorda, diz que é o CO2, o que me leva a lhe sugerir que volte à Dinamarca e lá exiba a sua sabedoria. Mas o que faz uma antropóloga em um instituto de estudos espaciais? Conversa com seres extraterrestres?

R. Lindzen, do MIT, disse que adeptos do IPCC agem como a juventude nazista. Myanna Lahsen segue a cartilha da juventude fascista, de Mussolini: "Credere, obbedire, combattere". Crer, obedecer, combater. É o que cabe aos pobres em espírito.
(Folha de SP, 16/4)
http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=62900

Acervo de José Mindlin para download

Biblioteca Brasiliana digitalizada
por Rafael Cabral



Muita gente tinha inveja do acervo de livros raros do bibliófilo José Mindlin. Não há mais porquê. À partir desta quarta-feira, 17 de junho, parte da coleção da Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin, formada com o que o empresário doou para a USP, já pode ser acessada virtualmente.



O projeto ‘Brasiliana Digital’, lançado ontem no MASP, pretende digitalizar cerca de 25 mil títulos históricos como, por exemplo, primeiras edições de Machado de Assis e dos relatos de viagem de Hans Staden (1557). Por enquanto, você já pode baixar cerca de 3 mil arquivos no site.



“O usuário verá o livro tal como ele é. Mas a partir desta imagem original, estará disponível uma versão digitalizada, como uma transcrição, que permitirá busca por palavras, frases e trechos”, adianta o organizador da coleção, o professor Pedro Puntoni.

              O Estado de S.Paulo, 17 jun. 2009.

Obs.: o sítio da Brasiliana está disponível em: www.brasiliana.usp.br/bbd/

domingo, 7 de junho de 2009

‘Só existe um remédio: a fé’, diz pai de príncipe brasileiro

Portal de Notícias da Globo
05/06/09 - 19h33 - Atualizado em 05/06/09 - 23h33

Familiares de passageiros do voo 447 participaram de missa no Rio. Celebração foi presidida pelo arcebispo do Rio, D. Orani João Tempesta. Aluizio Freire Do G1, no Rio

Dom Antonio de Orleans e Bragança, pai do príncipe Pedro Luis de Orleans e Bragança, de 26 anos, que estava no voo 447, da Air France, discursou durante uma missa em memória aos passageiros na noite desta sexta-feira (5), na Igreja Nossa Senhora do Carmo da Antiga Sé, no Centro do Rio.

“Estou aqui como um pai que perdeu um filho. Eu acredito que todos compartilham do mesmo sentimento nessa hora de dor. Só existe um remédio: a fé. Deus levou o meu filho, mas ele é misericordioso, sabe o que faz”, disse emocionado.

Dom Antonio estava acompanhado da esposa Dona Cristina de Orleans e Bragança, e dos filhos Dom Rafael e Dona Maria Amélia.

A médica Maria Elizabeth de Orleans e Braganga, prima do príncipe Pedro Luis, estava na África e veio para o Brasil acompanhar os trabalhos de buscas. “O fato dos destroços não serem do avião aumenta as esperanças, mas ainda continuamos sem notícias, a dor não diminui”, disse.
Dom Antonio de Orleans e Bragança, pai do príncipe Pedro Luis de Orleans e Bragança, de 26 anos, que estava no voo 447, da Air France, discursou durante a missaFoto: Aluizio Freire / G1
Dom Antonio de Orleans e Bragança, pai do príncipe Pedro Luis de Orleans e Bragança, de 26 anos, que estava no voo 447, da Air France, discursou durante a missa
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Presidida pelo arcebispo do Rio, D. Orani João Tempesta, a missa começou por volta das 18h10 desta sexta-feira (5) e terminou por volta das 19h10. O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, não pôde comparecer e foi representado pelo secretário municipal da Pessoa com Deficiência, Márcio Pacheco (PSC).
Veja a matériaa completa.

terça-feira, 2 de junho de 2009

Vitimas do acidente com o Airbus A330-200 do voo AF447 Rio-Paris da Air France

Havia 228 passageiros a bordo do voo 447 da Air France, de acordo com a companhia francesa, estavam a bordo:

61 franceses, 58 brasileiros, 26 alemães, 9 chineses, 9 italianos, 6 suíços, 5 britânicos, 5 libaneses, 4 húngaros, 3 irlandeses, 3 noruegueses, 3 eslovacos, 2 norte-americanos, 2 espanhóis, 2 marroquinos, 2 poloneses, 1 argentino, 1 austríaco, 1 belga, 1 canadense, 1 croata, 1 dinamarquês, 1 holandês, 1 estoniano, 1 filipino, 1 islandês, 1 gambiano, 1 romeno, 1 russo, 1 sul-africano, 1 sueco e 1 turco.

O acidente, destruiu os planos de jovens casais em lua de mel, da viagem de ferias da família, da especialização profissional, e varias outras estórias que tiveram seu curso interrompido.

A lista abaixo são de passageiros do Airbus A330-200 do voo 447 Rio-Paris da Air France, é extraoficial e incompleta, e será editada assim que os nomes forem sendo divulgados.

O canadense Brad Clemes, 49, executivo da Coca-Cola na Bélgica, segundo a agência Canadian Press, Clemes nasceu em Guelph, em Ontário, mas trabalha fora do país há quase 15 anos, pela Coca-Cola, onde trabalhava na área de marketing, ele já trabalhou na África do Sul e países de Europa, Ásia e Oriente Médio.

Não há informação sobre o motivo da viagem de Clemes ao Brasil.

Por temor de desastres aéreos, a sueca Christine Badre Schnabl, 34, e o marido também embarcavam em voos diferentes quando viajavam com os dois filhos do casal. No domingo, ao embarcarem no Rio de Janeiro com destino à Suécia, também foi assim.

Segundo o jornal sueco “Expressen“, o marido pegou um voo mais cedo, com a filha de três anos de idade. Christine, acompanhada pelo filho mais velho do casal, Philipe, de cinco anos de idade, embarcou no voo 447 da Air France, que desapareceria horas depois sobre o Oceano Atlântico.

Christine vivia havia dez anos no Rio de Janeiro e estava voltando com a família para passar as férias na Suécia. Ela trabalhava como engenheira civil na câmara de comércio do consulado norueguês.

O inglês Arthur Coakley, 61, estava no Brasil para trabalhar numa plataforma petrolífera por quatro semanas.

Em entrevista à BBC News a mulher dele disse que o marido deveria ter voltado antes, mas precisou adiar a viagem. Ele deixa dois filhos e uma filha.

A médica Bianca Machado Cotta e o advogado Carlos Eduardo Macário de Melo se casaram no sábado à noite, com uma grande festa no Iate Clube de Icaraí, em Niterói, depois de três anos de namoro, iam
passar a lua de mel em Paris.

Filha única do cientista Renato Cotta, professor do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), Bianca formou-se em medicina em dezembro passado.

Eduardo também era recém-formado em direito, de acordo com um parente, Bianca é uma jovem romântica, de 25 anos, que realizou um casamento “de contos de fada“, para cerca de 300 convidados. Na família da noiva, há dois desembargadores: Enéas Cotta, aposentado, e Renata Cotta, que assumiu o posto recentemente.

Seu nome completo era digno da nobreza: Pedro Luiz Maria José Miguel Gabriel Rafael Gonzaga de Orleans e Bragança. Mas era tratado mesmo como dom Pedro Luiz. Nasceu em 1983, no Rio, filho do príncipe dom Antonio e da princesa belga Cristina de Ligne.

Ele era descendente de Dom Pedro II e o quarto na linha sucessória de trono, formado em administração de empresas e com pós-graduação em economia, dom Pedro Luiz estagiava numa instituição financeira de Luxemburgo.

Pedro Luiz estava à procura de uma princesa, aos 26 anos, ele queria se casar para manter uma tradição tão cara aos Orleans e Bragança: o sonho de restaurar a monarquia nos trópicos.

Vivia em Luxemburgo e sabia que ali, no pequeno país europeu incrustado entre França, Bélgica e Alemanha, estava mais próximo dos castelos que frequentava, dos casamentos e aniversários, das festas, dos encontros de nobres.

O cirurgião plástico Roberto Correa Chem, 65, era diretor do banco de peles do serviço de cirurgia plástica da Santa Casa de Porto Alegre, no avião estavam também a mulher, a psicóloga Vera Chem, 63 e a filha Letícia Chem, 36 (gerente de roaming da Oi - RJ). Estavam todos de férias e a caminho da Grécia.

Os Chem deixaram uma filha (que está grávida), um filho (o médico Eduardo) e dois netos, um de 8 anos e outro de 1 ano

Formado em Tecnologia da Informação, Antonio Gueiros (foto 1), de 46 anos, O Brasileiro que nasceu no Rio de Janeiro, registra 24 anos de carreira na Michelin.
Começou sua carreira na empresa como analista de sistemas, passando a coordenador, gerente, “Cliente Solution Manager” desde 4 de maio de 2009, assumiu a responsabilidade de diretor de Informática da Michelin América do Sul. Deixa dois filhos.

Viajava com Luiz Roberto Anastácio (foto 2), 50, Brasileiro funcionário da companhia há 27 anos, era atual presidente para a América Latina do fabricantes de pneus Michelin.

Juliana Ferreira Braga de Aquino, 29, era cantora e morava havia seis anos na Alemanha. Ela tinha vindo ao Brasil para visita em Brasília pais e amigos. Ficou 20 dias. Ela foi estudante de canto na UnB (Universidade de Brasília).

No ano passado, foi a Maria Madalena em Jesus Christ Superstar, musical promovida na Áustria. Atualmente, fazia parte do musical Wicked, em Stuttgard.

No Brasil, era pouco conhecida, embora tivesse talento temperado por uma voz suave e afinada.

Adriana Francisca Van Sluijs, de 40 anos, era assessora de imprensa da presidência da Petrobras, Adriana estava a caminho da Coreia do Sul, onde participaria de uma cerimonia para inaugurar um navio sonda.