segunda-feira, 2 de junho de 2008

Escola Jerônimo Coelho

Sexta-feira, 28 de Março de 2008
Sobre o óleo de Oliva:

Se você acha o gosto do óleo de oliva ruim, comece aos poucos, com o tempo vai acostumando. Mas não deixe de consumi-lo.
A última notícia sobre o óleo extraído da oliva merece comemoração:
Ele evita o acúmulo da gordura visceral, passaporte para doenças cardiovasculares e diabete.
E, como se fosse pouco, combate a osteoporose e inflamações, caso da gastrite.
O Óleo de Oliva também combate a hipertensão. Isso se deve a um mix de substâncias capazes de facilitar o livre fluxo de sangue pelos vasos.
Basta um fio dourado do óleo da oliva para que aquela torrada dura e seca ganhe uma textura macia e sabor especial.
Uma outra transformação também ocorre no seu organismo, mais precisamente no abdômen, quando você consome o azeite: ele impede o depósito de gordura bem ali, na linha da cintura. Parece um contra-censo, já que o alimento é dos mais calóricos - cada grama oferece cerca de 9 calorias. Mas a descoberta é séria: o sumo das azeitonas evita mesmo a barriguinha indesejada.

Quem assina embaixo são cientistas de diversas universidades européias. Juntos eles publicaram seu trabalho no periódico Diabetes Care, da Associação Americana de Diabete, em que compararam exames de imagem de voluntários, antes e depois do consumo de óleo.

Observaram que esse bom hábito diminuiu os depósitos de gordura no abdômen.

Diga-se: o ideal seria que você consumisse duas colheres de sopa por dia do óleo para obter seus benefícios.

No fundo, o mérito está na gordura monoinsaturada, que predomina no azeite. Se ela já era festejada por "varrer" o colesterol ruim das artérias, agora os médicos tem ainda mais um motivo para cobri-la de elogios.

Isto porque estão determinados a acabar com as barrigas avantajadas - e não tem nada a ver com questões de beleza.

" A gordura visceral, justamente aquela da cintura, produz substâncias que dificultam a ação da insulina, o hormônio produzido pelo pâncreas que ajuda a glicose a entrar nas células. Ou seja, barriga grande pode levar ao diabete Tipo 2", explica o endocrinologista Márcio Mancini, da Associação Brasileira para o estudo da obesidade e da Síndrome Metabólica.

O diabete, ao lado da pressão alta, do colesterol, dos triglicérides alterados e, de novo, da tal barriga, é o componente básico de um mal que mata - a síndrome metabólica.

O azeite no entanto ajuda a quebrar esse círculo nefasto.

Antes mesmo de se ter certeza de que a barriga prejudicaria o coração, cientistas já observavam que os maiores consumidores do alimento estavam protegidos de males cardíacos. Os povos do Mediterrâneo, que historicamente regam seus pratos com esse óleo, parecem mais distantes da ameaça do infarto. Claro, é preciso considerar que também consomem muitas verduras, frutas e peixes, outros guardiães dos vasos.

Entretanto, nenhum desses alimentos compete com o azeite na preferência de gregos, italianos e espanhóis.

Muitos deles tem o hábito de tomar uma colher de óleo em jejum diariamente.(Eu faço isto)

Segundo especialistas, a vantagem da chamada "Dieta do Mediterrâneo" é que a gordura monoinsaturada vinda da oliva ocupa o espaço das temidas trans, presentes nas margarinas, e das saturadas, que estão nas carnes vermelhas, diferentemente da mono, que faz as taxas do mau colesterol despencarem.

Vantagens do Extravirgem

O efeito antibarriga, em tese, pode ser obtido com qualquer tipo de azeite de oliva. Afinal, em matéria de teor de gordura monoinsaturada - a qual se atribui essa ação - eles praticamente empatam.
Já quando se fala em evitar as placas nas artérias, especialistas, reforçam as vantagens do tipo extravirgem.

Ocorre que no caso do efeito anticolesterol, é importante a presença de moléculas antioxidantes. Na produção do extravirgem a pressão física da oliva, que é feita sem adição de produtos químicos, preserva esses compostos.

Os polifenóis do óleo extravirgem se acumulam no plasma sangüíneo, com isso, os radicais livres que oxidariam o colesterol a ponto dele estacionar nas paredes dos vasos, ficam praticamente fora de ação.

E o principal: Todas as células do corpo saem ganhando.

E, para aqueles que pensam que o óleo de oliva está proibido de ir a panela, os pesquisadores avisam que sim, ELE PODE, já que sua composição é bastante estável.

Só não vale fritar ou abusar de temperaturas altas - quanto maior o calor, maiores as perdas dos compostos benéficos.


Muito além do Coração

O Azeite é apelidado pelos Mediterrâneos, merecidamente, aliás, de "Ouro Líquido"

NO ESTÔMAGO ABAIXO A DOR PARA OS OSSOS CONTRA TUMORES
Pesquisadores da Universidade de Vaime, na Espanha, observaram que o óleo de oliva contém substâncias com efeito bactericida, capazes de combater a Heliobacter pylori, microorganismo por trás da gastrite.
O achado foi publicado recentemente no Journal of Agricultural and Food Chemistry, um importante periódico científico americano.
Cientistas do Instituto Monnel, nos Estados Unidos, encontraram no azeite uma molécula que inibe a atividade de enzimas envolvidas em inflamações.

É o oleocanthal, um composto de ação idêntica à de analgésicos e que, portanto, é infalível contra as dores. Então, é provável que o consumo regular ofereça alívio para os que sofrem de dores crônicas.
Ele também ajudaria a afastar a osteoporose.
Pesquisadores da Universidade de Jáen, na Espanha, notaram que o consumo de azeite está associado à menor incidência de fraturas.

Embora o efeito tenha sido demonstrado em um grupo de 334 voluntários, falta elucidar o porquê.
Um trabalho publicado há pouco na revista da Sociedade Européia de Oncologia mostra que a gordura monoinsaturada do óleo de oliva diminui o risco do câncer de cólon.
Pesquisas anteriores já apontaram a ação preventiva em tumores, como o de mama.


Fonte: Revista Saúde é Vital - Setembro/2007 - Núm.: 289

Escola Jerônimo Coelho.

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