sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

1ª Coletânea e Coleção "Encontro de Escritores"


Participar de uma coletânea é algo muito gratificante, talvez até mais do que simplesmente publicar um livro. A publicação de um livro, para quem não é famoso e não tem as editoras correndo atrás, é difícil e sai caro. A participação numa coletânea, pelo contrário, multiplica o texto pelo número de escritores que participam. 5 páginas numa coleção será divulgada pelo número de escritores que dela participarem. Eu divulgarei meu texto, mas também, um escritor, por exemplo, do Maranhão, divulgará igualmente, assim como eu, o texto dele e o meu. Não sou famoso e sei que jamais iria lançar meu livro lá no Maranhão, mas o escritor ou escritora que participou comigo da Coletânea ou da Antologia, divulgará o meu nome. Isso é a multiplicação da publicação. Então, participe, você também da 1ª Coletânea e Coleção "Encontro de Escritores". Acesse:      https://www.facebook.com/ColetaneaEncontroDeEscritores
Você tem um texto que escreveu num momento de grande inspiração e gostaria de vê-lo publicado num livro? Não tem o capital para fazer uma edição de mil exemplares e nenhuma grande editora ainda te descobriu?
Participe da 1ª Coletânea e Coleção "Encontro de Escritores", com um pequeno, muito pequeno investimento, seu texto se multiplicará por cem e será lido em lugares que você nem imagina.
E você     ainda receberá alguns exemplares para distribuir, vender, doar a quem quiser.
Participações em coletâneas podem render prêmios e a descoberta por grandes editoras que garimpam em busca de novos talentos.
Participe! tire aquela poesia que está escondida dentro de uma gaveta e mostre ao mundo o seu talento.
Tem vergonha do que os outros vão dizer? Publique debaixo de um pseudônimo... e deixe a galera descobrir quem é o autor ou autora daqueles lindos versos.
A coletânea está aberta a qualquer estilo literário, desde poesia até técnico.
Participe, as vagas são limitadas e estão caminhando para o limite.
Acesse: https://www.facebook.com/ColetaneaEncontroDeEscritores ou http://coletanea.encontrodeescritores.com.br e conheça as normas e procedimentos.
Participe! Não esconda seu talento!
Mauro Demarchi - (48) 32776-2049 - (48)8802-1578
coletanea@encontrodeescritores.com.br
-------------------------
Attend a collection is very gratifying, perhaps even more than simply publish a book. Publishing a book for anyone who is not famous and do not have publishers chasing, is difficult and is expensive. Participation in a collection, on the contrary, the text multiplied by the number of writers participating. 5 pages will be published in a collection by the number of writers involved in it. I divulge my text, but also a writer in other country or State, also disclose, like me, him and my text. I'm not famous and I know I would never throw my book there in Maranhão, but the writer or writer who took me from the Collection or Anthology, disclose my name. This is the multiplication of publication. So join in, you are also the 1 st Collection and Collection "Meet the Writers". Visit: https://www.facebook.com/ColetaneaEncontroDeEscritores
Do you have a text written in a moment of great inspiration and would like to see it published in a book? Do not have the capital to make an edition of a thousand copies and no major label yet you found?
Join the 1st Collection and Collection "Meet the Writers" with a small, very small investment, your text will be multiplied by one hundred and will be read in places you can not imagine.
And you still get some copies to distribute, sell, donate to anyone.
Investments in collections can yield prizes and discovery by major publishers that pans in search of new talent.
Join! take that poetry that is hidden inside a drawer and show the world your talent.
Are you ashamed of what others will say? Post under a pseudonym ... and let the guys find out who is the author or author of those beautiful verses.
The collection is open to any literary genre, from poetry to technical.
Join, places are limited and are heading towards the limit.
Visit: https://www.facebook.com/ColetaneaEncontroDeEscritores or http://coletanea.encontrodeescritores.com.br and meet the standards and procedures.
Join! Do not hide your talent!
Mauro Demarchi - (48) 32776-2049 - (48)8802-1578
coletanea@encontrodeescritores.com.br
--------------------------
Participar a una colección es muy gratificante, tal vez incluso más que la simple publicación de un libro. La publicación de un libro para cualquier persona que no es famosa y no tienen chasing editores, es difícil y costoso. La participación en una colección, por el contrario, el texto multiplicado por el número de escritores participantes. 5 páginas en una coletanea serán multiplicadas por el número de escritores que participan en ella. Yo divulgare mi texto, pero también un escritor, por ejemplo, Maranhao, también irá divulgar, dandp a conocer, como yo, él y mi texto. Yo no soy famoso y sé que nunca tiraría mi libro hay en Maranhão, pero el escritor o escritora que me tomó de la colección o antología, divulgar mi nombre. Esta es la multiplicación de la publicación. Así que participar, usted es también la Colección 1 º y Recaudación "Conoce a los escritores". Visita: https://www.facebook.com/ColetaneaEncontroDeEscritores
¿Tiene un texto escrito en un momento de gran inspiración y le gustaría verla publicada en un libro? ¿No tiene el capital para hacer una edición de mil ejemplares y no las grandes discográficas pero que encontraste?
Únete a la primera colección y la colección "Encuentro de Escritores", con una inversión pequeña, muy pequeña, su texto se multiplicará por cien y se leerá en lugares que no puedes imaginar.
Y aún así obtener algunas copias para distribuir, vender, donar a cualquiera.
Las inversiones en las colecciones pueden dar premios y el descubrimiento de grandes editoriales que gira en busca de nuevos talentos.
Únete! tomar esa poesía que se oculta en el interior de un cajón y mostrar al mundo su talento.
¿Te avergüenzas de lo que otros dicen? Publicar un seudónimo ... y dejar que los chicos averiguar quién es el autor o el autor de esos versos hermosos.
La colección está abierta a todos los géneros literarios, desde la poesía a la técnica.
Únete, las plazas son limitadas y se dirigen hacia el límite.
Visita: https://www.facebook.com/ColetaneaEncontroDeEscritoreshttp://coletanea.encontrodeescritores.com.br  y cumplir con las normas y procedimientos.
Únete! No escondas tu talento!
Mauro Demarchi - (48) 32776-2049 - (48)8802-1578
coletanea@encontrodeescritores.com.br

Em Portugal um problema que afeta também os brasileiros


Postado no Facebook: SE tivessemos mar estava concessionado aos estrangeiros..
Não resisto a partilhar este maravilhoso texto de João Quadros:

"Os dados mais recentes do Instituto Nacional de Estatística (INE)
demonstram que o Pingo Doce (da Jerónimo Martins) e o Modelo
Continente (do grupo Sonae) estão entre os maiores importadores
portugueses." 

Porque é que estes dados não me causam admiração? Talvez
porque, esta semana, tive a oportunidade de verificar que a zona de
frescos dos supermercados parece uns jogos sem fronteiras de pescado e marisco.
Uma ONU do ultra-congelado. Eu explico.
Por alto, vi: camarão do Equador, burrié da Irlanda, perca egípcia,
sapateira de Madagáscar, polvo marroquino, berbigão das Fidji, abrótea do Haiti?

Uma pessoa chega a sentir vergonha por haver marisco mais viajado que nós. Eu não tenho vontade de comer uma abrótea que veio do Haiti ou um berbigão que veio das exóticas Fidji. Para mim, tudo o que fica a mais de 2.000 quilómetros de casa é exótico. Eu sou curioso, tenho vontade de falar com o berbigão, tenho curiosidade de saber como é que é o país dele, se a água é quente, se tem irmãs, etc.

Vamos lá ver. Uma pessoa vai ao supermercado comprar duas cabeças de pescada, não tem de sentir que não conhece o mundo. Não é saudável ter inveja de uma gamba. Uma dona de casa vai fazer compras e fica a chorar junto do linguado de Cuba, porque se lembra que foi tão feliz na lua-de-mel em Havana e agora já nem a Badajoz vai. Não se faz. E é desagradável constatar que o tamboril (da Escócia) fez mais quilómetros para ali chegar que os que vamos fazer durante todo o ano.

Há quem acabe por levar peixe-espada do Quénia só para ter alguém
interessante e viajado lá em casa. Eu vi perca egípcia em Telheiras.
Fica estranho. Perca egípcia soa a Hercule Poirot e Morte no Nilo. A
minha mãe olha para uma perca egípcia e esquece que está num
supermercado e imagina-se no Museu do Cairo e esquece-se das compras. Fica ali a sonhar, no gelo, capaz de se constipar.

Deixei para o fim o polvo marroquino. É complicado pedir polvo
marroquino, assim às claras. Eu não consigo perguntar: "tem polvo
marroquino?", sem olhar à volta a ver se vem lá polícia. "Queria
quinhentos de polvo marroquino" - tem de ser dito em voz mais baixa e rouca. Acabei por optar por robalo de Chernobyl para o almoço. Não há nada como umas coxinhas de robalo de Chernobyl.

Eu, às vezes penso:
O que não poupávamos se Portugal tivesse mar.

JOÃO QUADROS . NEGÓCIOS ONLINE
(TEXTO ESCRITO EM COMPLETO DESACORDO ORTOGRÁFICO)
Não resisto a partilhar este maravilhoso texto de João Quadros:

"Os dados mais recentes do Instituto Nacional de Estatística (INE)
demonstram que o Pingo Doce 
(da Jerónimo Martins) e o Modelo
Continente (do grupo Sonae) estão entre os maiores importadores
portugueses."

Porque é que estes dados não me causam admiração? Talvez
porque, esta semana, tive a oportunidade de verificar que a zona de
frescos dos supermercados parece uns jogos sem fronteiras de pescado e marisco.
Uma ONU do ultra-congelado. Eu explico.
Por alto, vi: camarão do Equador, burrié da Irlanda, perca egípcia,
sapateira de Madagáscar, polvo marroquino, berbigão das Fidji, abrótea do Haiti?

Uma pessoa chega a sentir vergonha por haver marisco mais viajado que nós. Eu não tenho vontade de comer uma abrótea que veio do Haiti ou um berbigão que veio das exóticas Fidji. Para mim, tudo o que fica a mais de 2.000 quilómetros de casa é exótico. Eu sou curioso, tenho vontade de falar com o berbigão, tenho curiosidade de saber como é que é o país dele, se a água é quente, se tem irmãs, etc.

Vamos lá ver. Uma pessoa vai ao supermercado comprar duas cabeças de pescada, não tem de sentir que não conhece o mundo. Não é saudável ter inveja de uma gamba. Uma dona de casa vai fazer compras e fica a chorar junto do linguado de Cuba, porque se lembra que foi tão feliz na lua-de-mel em Havana e agora já nem a Badajoz vai. Não se faz. E é desagradável constatar que o tamboril (da Escócia) fez mais quilómetros para ali chegar que os que vamos fazer durante todo o ano.

Há quem acabe por levar peixe-espada do Quénia só para ter alguém
interessante e viajado lá em casa. Eu vi perca egípcia em Telheiras.
Fica estranho. Perca egípcia soa a Hercule Poirot e Morte no Nilo. A
minha mãe olha para uma perca egípcia e esquece que está num
supermercado e imagina-se no Museu do Cairo e esquece-se das compras. Fica ali a sonhar, no gelo, capaz de se constipar.

Deixei para o fim o polvo marroquino. É complicado pedir polvo
marroquino, assim às claras. Eu não consigo perguntar: "tem polvo
marroquino?", sem olhar à volta a ver se vem lá polícia. "Queria
quinhentos de polvo marroquino" - tem de ser dito em voz mais baixa e rouca. Acabei por optar por robalo de Chernobyl para o almoço. Não há nada como umas coxinhas de robalo de Chernobyl.

Eu, às vezes penso:
O que não poupávamos se Portugal tivesse mar.

JOÃO QUADROS . NEGÓCIOS ONLINE
(TEXTO ESCRITO EM COMPLETO DESACORDO ORTOGRÁFICO)