segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Concordo com Lula

"O Brasil não é apenas favela, carnaval e futebol!" afirmou Lula em Bruxelas.
Como está demorando para que esta visão deturpada do Brasil seja de uma vez abandonada! Nosso país tem uma longa história de conquistas em todos os campos. Mesmo aqui somos vitimas deste clichê deturpado. propagado por todos os tipos de mídia.
Essa mentalidade mesquinha tem que mudar para que possamos nos tornar um grande povo e derrubar os grilhões que nos atam a uma política eivada de corrupções.
O Brasil é mais do que carnaval, mais do que futebol, mais do que favela.
O Brasil é chão onde pisa o brasileiro, filho de Nossa Senhora Aparecida; é o país do Cristo Redentor, que do alto do Corcovado abençoa esta Nação.
O Brasil é o país de D. Pedro II, uma das maiores personalidades da nossa terra.
É o país da Princesa Isabel, a redentora; o país do Patriarca da Independência, o grande Andrada; é o país de tantos e tantos brasileiros que lutaram, estudaram, trabalharam e ainda hoje, lutam, estudam e trabalham.

Lula diz que Brasil não deve ser vendido apenas como favela, carnaval ou futebol


BRUXELAS - Depois de uma agenda de protocolos em Bruxelas – visita ao Parlamento do País e almoço com o rei belga, Alberto II – o presidente Lula se encontrou com empresários belgas e brasileiros e criticou alguns estereótipos que ainda se perpetuam sobre o Brasil. “Não é possível que um país que tem a terceira fábrica de avião no mundo - e que para o nosso prazer muitos aviões que voam na Bélgica são da Embraer, inclusive o avião de sua majestade - seja vendido ao mundo apenas como favela do Rio de Janeiro ou apenas como carnaval e futebol”, comentou.
O comércio entre os dois países chegou a US$ 6 bilhões no ano passado, sendo US$ 4,4 bilhões de exportações brasileiras e US$ 1,6 bilhões, belgas. Além do comércio, a Bélgica desperta o interesse do Brasil por ser uma das portas de entrada para os produtos na Europa. Empresas brasileiras como a Citrosuco, Votorantim, WEG e Duratex fizeram de Bruxelas a base de operação na região.
Mais uma vez, o presidente Lula aproveitou para criticar governos anteriores que não investiram na distribuição de renda do país, com o argumento de que era necessário que a economia crescesse . “Durante a década de 70, o Brasil chegou a crescer até 14% ao ano e, na época, eu era dirigente sindical e nós ouvimos dizer que era preciso o bolo crescer mais para que depois que o bolo estivesse muito grande, distribuir. O que aconteceu é que o bolo cresceu, alguém comeu e a maioria do povo ficou sem o seu pedaço do bolo”, disse, arrancando gargalhadas dos presentes.
Para convencer os empresários belgas de que o Brasil é um lugar seguro para se investir, o presidente Lula apostou no argumento de que o país conseguiu passar pela crise financeira e, hoje, já está com a economia em crescimento e mesmo assim, conseguindo fazer a distribuição de renda. “A renda do trabalhador está aumentando até um pouquinho mais do que a dos empresários na distribuição de renda”, disse.
O ministro de Relações Exteriores belga, Yves Leternne, reconheceu que o Brasil se saiu melhor do que a maioria dos países na crise econômica global e disse que Lula “talvez tivesse razão quando disse que essa crise chegaria numa – e aqui eu tento pronunciar a palavra corretamente – “marolinha”, como uma pequena onda que afetaria o Brasil”. Segundo Leternne, o sistema financeiro forte do país e as medidas tomadas pelo governo fizeram com que o Brasil fosse o último país a entrar na crise e certamente será um dos primeiros países a sair dela. E isso, para ele, cria novas oportunidades para os empresários belgas.
De Bruxelas, na Bélgica, o presidente Lula partiu para Estocolmo, na Suécia, onde participa da Cúpula Brasil-União Européia nos próximos dias.