quarta-feira, 11 de junho de 2008

G1 > Tecnologia - NOTÍCIAS - Vídeos de celulares que fazem pipoca são


Existe diferença na posição dos celulares testados pelos três jovens e a dos celulares testados pelo G1. Nota-se que a micro-onda tem um alcance reduzido e o ponto central de ação delas é justamente o centro onde está a pipoca, ali forma-se uma espécie de bolsão de microondas. No teste dos fisicos esse bolsão não se forma pois os celulares estão em posições diferenciadas, um deles está com o vibrador ligado, fazendo com que se desloque durante a experiência. Vale como teste comprovador? Duvido, vale apenas para garantir às empresas de celulares mais dinheiro enquanto não se comprova os danos à saúde humana. Veja os vídeos no blog http://www.veja-videos.blogspot.com Mauro Demarchi


Vídeos de celulares que fazem pipoca são falsos, diz especialista
Físico afirma que radiação de aparelho não é capaz de transformar milho em pipoca.
O G1 reproduziu a experiência, e comprovou que vídeos no YouTube são fantasiosos.
Vídeos que mostram um grupo de amigos aparentemente transformando milho em pipoca utilizando apenas aparelhos celulares se transformaram em sucesso no YouTube desde que foram postados, na última semana. Os autores afirmam que os vídeos são verídicos. A ciência, no entanto, diz que é impossível utilizar celulares como 'pipoqueiras portáteis'.

"Os vídeos são simpáticos... Mas é praticamente impossível que isso aconteça", afirma o professor de física Louis Bloomfield, da Universidade de Virgínia, em entrevista ao site da revista Wired. Em um microondas, a energia 'agita' as moléculas de água dentro dos grãos de milho. A água passa para o estado gasoso, e por conta da alta pressão, faz os grãos estourarem.

Se os telefones celulares fossem capazes de gerar a quantidade de energia suficiente para transformar milho em pipoca, eles também provocariam queimaduras nas mãos, orelhas e até mesmo no cérebro dos usuários.

O G1 reproduziu a suposta "experiência" feita pelos criadores do vídeo no YouTube - confira o vídeo ao lado. O resultado é claro: para fazer pipoca, só mesmo usando um microondas ou um fogão comum. E como é que o vídeo "fake" mostra as pipocas estourando. "É uma montagem", afirma Bloomfield. Para o estudioso, ou o vídeo foi editado ou a toalha sobre a mesa esconde uma chapa aquecida, por exemplo.


Risco à saúde

Parte do sucesso do vídeo é explicado pelo medo que muitas pessoas têm de que as ondas emitidas por telefones celulares provoquem doenças. A ciência ainda não tem uma resposta definiva sobre os riscos oferecidos pelo uso do aparelho.
Em fevereiro, foi publicado um estudo japonês que mostra que o uso de telefones celulares não aumenta o risco de câncer no cérebro. Os pesquisadores classificaram cada um dos participantes de acordo com o tempo de uso de telefone celular.
"Usando nossas técnicas desenvolvidas recentemente, mais precisas, não encontramos nenhuma associação entre o uso de celular e câncer, trazendo à luz mais evidências sugerindo que eles não causam câncer no cérebro", disse Naohito Yamaguchi, que liderou a pesquisa.
No mesmo mês, no entanto, pesquisadores da Universidade de Tel Aviv, em Israel, apresentaram dados que sugerem que há relação entre o uso de telefones celulares com o risco de câncer da glândula salivar.
Os pesquisadores analisaram o tempo e a freqüência do uso de celulares entre 500 israelenses que desenvolveram a doença e compararam o resultado com um grupo de 1,3 mil pessoas saudáveis.
Aqueles que usavam o telefone contra um lado da cabeça por várias horas por dia tinham 50% mais probabilidade de ter desenvolvido um tumor da glândula salivar.


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