quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Insurreição eleitoral


http://www.paznocampo.org.br/boletim

O jornal 'Folha de São Paulo' publicou hoje, 28 de novembro, artigo de Dom Bertrand de Orleans e Bragança, no qual analisa como qualquer que seja o resultado do presente pleito, que ele sirva de lição para o grave divórcio que se estabelece entre o Brasil oficial e o Brasil profundo.

Insurreição eleitoral


Dom Bertrand de Orleans e Bragança



         A reviravolta imposta pelo eleitorado ao mundo político-publicitário, nas eleições presidenciais, é tema que se impõe.

         Não me atenho ao palco eleitoral, onde os figurantes desenrolam seus papéis para convencer o público e arrastá-lo a uma escolha. Chamo a atenção para a larga e vigorosa fatia da opinião pública capaz de reescrever o roteiro do pleito eleitoral.

         A falta de idéias, de princípios e de debates sobre problemas nacionais, marcou a campanha do 1º turno. Prognosticou-o o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso ao afirmar que o teatro eleitoral se organizava para esconder o que verdadeiramente estava em discussão.

         Coube à revista "Veja" sintetizar graficamente a frustração do público ante tal vácuo, com uma capa em branco, a simbolizar as "grandes propostas para o Brasil feitas na campanha presidencial".

         A falta de autenticidade somou-se à falta de representatividade dos principais candidatos - todos eles de esquerda – deixando o amplo setor conservador do eleitorado sem legítimo porta-voz.

         O quadro eleitoral, segundo dogmatizavam inúmeros "especialistas", caminhava para a vitória arrasadora do lulo-petismo, com uma população indiferente a princípios e valores e embaída pelos benefícios de uma situação sócio-econômica favorável.

         O mundo publicitário e político – mais precisamente, preponderantes setores da esquerda – enganou-se com relação ao País. De tanto prestar atenção ao Brasil oficial, acreditou que a Nação se cinge a essa minoria frenética e aparatosa, mas superficial. Ignorou os brasileiros, silenciados nos seus anelos mais autênticos - particularmente nos morais e religiosos - que se moviam e preparavam uma "vingança".

         À margem das estruturas partidárias e políticas, esse Brasil fez irromper como um géiser, no panorama artificialmente inexpressivo, as preocupações que assombram a maioria silenciosa, pacata e conservadora de nossa população.

         O tema do aborto despontou com ímpeto chamativo. Mas foi a panóplia de metas radicais do PNDH 3 o que maior apreensão causou em vastos setores da sociedade. As ameaças do PNDH3 – cavilosamente adjetivadas de "boataria" – fizeram vislumbrar o gérmen da perseguição religiosa, ao pretenderem subverter os fundamentos cristãos que ainda pautam a sociedade e tutelar sectariamente os indivíduos.

         O mundo político-partidário e as potentes tubas publicitárias tentaram celeremente adaptar-se à realidade a tanto custo abafada. Sinal inequívoco da crescente fraqueza desse Brasil de superfície, que tenta relegar ao anonimato o Brasil autêntico, o qual se quer manter fiel a si mesmo, às suas tradições, ao seu modo de pensar e de viver. 

         Assistimos a uma verdadeira insurreição eleitoral. Qualquer que seja o resultado do presente pleito, sirva ela de lição para o grave divórcio que se vai estabelecendo entre o Brasil oficial e o Brasil profundo. Outras surpresas sobrevirão.

Dom Bertrand de Orleans e Bragança é trineto de D.Pedro II

e-mail:dombertrand@terra.com.br


Bento XVI nos anima na luta contra o PNDH-3


Bento XVI acaba de se pronunciar sobre o momento político brasileiro

Caros amigos do Instituto,

Se alguém tinha alguma dúvida...

Veio do próprio Vigário de Cristo o estímulo para lutarmos contra o PNDH-3.

Você e eu estamos fazendo a coisa certa. E agora temos a própria confirmação do Papa.

Veja esta notícia.

Hoje, às 11 horas da manhã de Roma,
Bento XVI recebeu os Bispos brasileiros da Regional Nordeste V.

E disse coisas importantes para o Brasil!

Falou da missão dos Bispos no atual momento pelo qual passa nosso País e os exortou a defender a vida, a lutar contra a descriminalização do aborto e a defesa dos símbolos religiosos.

Disse o Santo Padre:

- "em determinadas ocasiões, os pastores devem mesmo lembrar a todos os cidadãos o direito, que é também um dever, de usar livremente o próprio voto para a promoção do bem comum" (cf. GS, 75).

Veja em nosso site o discurso na íntegra (sem cortes ou interpretações).

Mas eu tenho sérias razões para acreditar que a imprensa não vai dar todo o destaque necessário a esse acontecimento.

Ou então vai fazer interpretações que ajudem a este ou aquele, ou até poupe os que não estão dispostos a seguir os ensinamentos do Santo Padre, e até ensinam o oposto.

Por isso é preciso que você divulgue urgentemente este documento:

1) envie este e-mail para todos seus amigos.

2) se você conhecer sacerdotes, peça a ele que o leia durante as Missas. A partir de hoje! Que não esperem o domingo.

3) Escreva para o jornal de sua cidade. Entre no site dos jornais e envie sua mensagem. É mais rápido.

Não vamos esperar a boa vontade da mídia.

Muitos deles já estão comprometidos com aqueles que querem aprovar as barbaridades contidas no PNDH-3.

Conto com você.

Cordialmente,

Mario Navarro da Costa
Mario Navarro da Costa
Diretor de Campanhas
Instituto Plinio Corrêa de Oliveira
www.ipco.org.br

PS - Entre em nosso site e deixe seu comentário informando tudo o que você fez para divulgar essa declaração do Santo Padre.

 

 




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Mauro Demarchi
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