quinta-feira, 20 de maio de 2010

Para entender a tragédia grega e o dinheiro que estão mandando para lá

NIVALDO CORDEIRO: um espectador engajado

A TRAGÉDIA GREGA
06 de maio de 2010

As mortes registradas nos distúrbios de ontem, na Grécia, são só o prelúdio do que nos espera nos próximos meses, talvez nos próximos anos. E não apenas naquele infeliz país, mas em todo Ocidente, onde a social-democracia prevaleceu. Estamos vendo seu projeto político desmoronar. Quem, minimamente letrado em ciência econômica, observou os acontecimentos sabia que a construção de uma sociedade de rentistas sem capital, munidos apenas de “direitos”e de “conquistas”, protegidos pela lei estatal injusta, iria se deparar com esse beco sem saída.

A social-democracia é a variante comunista que propõe manter formalmente o regime de propriedade privada, reconhecendo o fracasso do planejamento socialista, mas retirando os recursos de quem trabalha manipulando a via dos impostos e da inflação, emitindo moeda e alargando o endividamento público. Vemos que os limites da carga tributária foram batidos; agora estamos diante do esgotamento da via inflacionária. Na Grécia, como de resto em toda a Europa ocidental, assim como nos EUA, vemos que o setor financeiro está em vias de quebrar ou colocou limites claros aos tomadores de empréstimos. O limite é técnico, além do qual os próprios banqueiros poderão ir à bancarrota.

Na Grécia todas as vias foram esgotadas. Impostos elevados convivem com dívidas impagáveis e a impossibilidade de desvalorizar a moeda comum, o euro. Só restou a via do corte de gastos públicos, com demissões de funcionários e a abolição de “conquistas” para aqueles que permanecerem no serviço público. Pouco a pouco a imprensa internacional vai informando o quanto o Estado grego tem sido generoso com seus empregados e aposentados. A casa ruiu.

Ao ler a coluna de Clóvis Rossi, na Folha de São Paulo de hoje (O arrastão financeiro), não pude conter o meu espanto. Ele escreveu sobre a crise grega: “A ganância desenfreada tornou-se o combustível que move uma parte importante do setor financeiro. O que surpreende é o silêncio de governantes, acadêmicos e até dos bancos não corsários, igualmente vítimas”.

O jornalista da Folha ignorou a causa única da crise grega, a irresponsabilidade fiscal, atribuindo a culpa aos banqueiros internacionais. Caro leitor, não caia nessa falsa explicação. O governo grego, assim como o de toda a zona do euro, dos EUA e mesmo do Brasil sofrem de um único mal: o populismo econômico. Ele quer distribuir benesses sem contrapartida, pagando rendimentos crescentes a legiões de desocupados, na forma de salários aos funcionários públicos, aos aposentados, aos recebedores de bolsas e aos rentistas de forma geral. Quando a massa parasita dependente do Tesouro é pequena não há desequilíbrio, mas quando se torna um fenômeno de multidão, legiões cada vez mais numerosas vivendo à custa de uma população que trabalha, cada vez mais escassa, o jogo termina por ilogicismo. O parasita não pode ser maior do que o hospedeiro.

O jogo da social-democracia acabou, e não apenas na Grécia. É chegada a hora dos ajustes dolorosos. Bem sabemos que há gerações de pessoas vivendo à custa dos que trabalham, recebendo ilegitimamente seu quinhão de impostos. A interrupção do ócio dourado será dolorida. Nada dura para sempre, nem mesmo a injustiça. Resta saber como a equação política será montada para a aplicação dos ajustes necessários. Haverá choro e ranger de dentes. Tempos de grandes perigos.

domingo, 16 de maio de 2010

Investigação da PF revela base das Farc no Brasil


Captura de guerrilheiro permitu a Polícia Federal desvendar ação das Farc do lado de cá da fronteira

AE | 16/05/2010 14:40
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Um relatório sigiloso produzido pela inteligência da Polícia Federal joga por terra o discurso do governo brasileiro de que as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) não agem do lado de cá da fronteira. De acordo com o documento, datado de 28 de abril, a guerrilha colombiana não só tem violado sistematicamente a fronteira Colômbia-Brasil como tem utilizado o território brasileiro para seus negócios, especialmente o narcotráfico.
A conclusão faz parte do relatório final da investigação que levou à prisão, no dia 6, de José Samuel Sánchez, o "Tatareto", apontado pela Polícia Federal como integrante da comissão de logística e finanças da 1.ª Frente das Farc, um dos mais importantes destacamentos da guerrilha colombiana.
O grupo que trabalhava na base brasileira utilizava conhecidas técnicas das Farc. O sistema de comunicação que Tatareto mantinha em seu sítio, perto de Manaus, era acionado em horários predeterminados para contatos com a guerrilha na Colômbia: às 7 horas , às 12 horas e às 17 horas. Na maioria das vezes, os diálogos eram codificados.
A exemplo do que as Farc fazem na selva colombiana para esconder armas e drogas, os dois aparelhos de rádio-comunicação ficavam enterrados, dentro de um tonel. A antena utilizada, que não costuma ser discreta, repousava, cuidadosamente camuflada, entre as copas de duas árvores.
Tatareto - "gago", em espanhol - foi preso com mais sete pessoas. Ele é acusado de comandar uma importante rota do tráfico que usava rios da Amazônia para fazer chegar a Manaus carregamentos de cocaína produzida na selva colombiana pelas Farc. Da capital do Amazonas, a droga era distribuída para outros Estados brasileiros e para a Europa.
A PF afirma que a guerrilha, encurralada na Colômbia pelas operações militares do governo de Álvaro Uribe, chegou a estabelecer bases na Amazônia brasileira. Encarregado da arrecadação de recursos para as Farc, diz o relatório, Tatareto "transferiu sua base operacional para o território brasileiro, de onde poderia coordenar (as atividades) com mais tranquilidade, sem o perigo do confronto armado frequente com as forças oficiais da Colômbia".

sábado, 15 de maio de 2010

Mulher criada por casal do mesmo sexo relata suas experiências

Notícia da ACI Prensa, conhecer o testemunho verídico é importante para compreender o problema.

Alarmante testimonio de mujer criada por pareja de mismos sexos


Aquí puede verse a qué sufrimientos se les destina a los niños adoptados por pervertidos

Una mujer canadiense que fue criada en un hogar homosexual se dedica ahora a asistir a otras personas que atraviesan por la misma situación y a pedir a los gobiernos del mundo que protejan el matrimonio entre hombre y mujer.
Según informa ForumLibertas.org, Dawn Stefanowicz vive en Ontario, Canadá, con su esposo de toda la vida y sus dos hijos, a los que ha educado en casa. Actualmente prepara su autobiografía y desarrolla un ministerio especial desde el sitio web (en inglés)
http://www.dawnstefanowicz.com/ : Brinda ayuda a otras personas que como ella crecieron a cargo de un padre homosexual y fueron expuestos a este estilo de vida.
Stefanowicz explica en el sitio web "cómo en su infancia estuvo expuesta a intercambios de parejas gays, playas nudistas y la falta de afirmación en su feminidad, cómo le hirió el estilo de vida en el que creció, y ofrece ayuda, consejo e información para otras personas que han crecido heridas en un entorno de ‘familia’ gay, un estilo de ‘familia’ que ella no desea para nadie y que cree que las leyes no deberían apoyar".
Su testimonio
En su relato, Stefanowicz explica que debido a una enfermedad grave de su madre debió quedar al cuidado de su padre homosexual cuando aún era una niña. "Estuve expuesta a un alto riesgo de enfermedades de transmisión sexual debido al abuso sexual, a los comportamientos de alto riesgo de mi padre y a numerosas parejas", relata.
"Incluso cuando mi padre estaba en lo que parecían relaciones monógamas, continuaba haciendo ‘cruising’ buscando sexo anónimo. Llegué a preocuparme profundamente, a amar y entender con compasión a mi padre. Compartía conmigo lo que lamentaba de la vida. Desgraciadamente, siendo niño unos adultos abusaron sexual y físicamente de él. Debido a esto, vivió con depresión, problemas de control, estallidos de rabia, tendencias suicidas y compulsión sexual. Intentaba satisfacer su necesidad por el afecto de su padre, por su afirmación y atención, con relaciones promiscuas y transitorias. Las (ex) parejas de mi padre, con los que traté y llegué a apreciar con sentimientos profundos, vieron sus vidas drásticamente acortadas por el SIDA y el suicidio. Tristemente, mi padre murió de SIDA en 1991", recuerda.
Según Stefanowicz las "experiencias personales, profesionales y sociales con mi padre no me enseñaron el respeto por la moralidad, la autoridad, el matrimonio o el amor paterno. Me sentía temerosamente acallada porque mi padre no me permitía hablar de él, sus compañeros de casa, su estilo de vida y sus encuentros en esa subcultura. Mientras viví en casa, tuve que vivir según sus reglas".
"Sí, amaba a mi padre. Pero me sentía abandonada y despreciada porque mi padre me dejaba a menudo para estar varios días con sus compañeros. Sus parejas realmente no se interesaban por mí. Fui dañada por el maltrato doméstico homosexual, las tentativas sexuales con menores y la pérdida de parejas sexuales como si las personas fueran sólo cosas para usar. Busqué consuelo, busqué el amor de mi padre en diversos novios a partir de los 12 años", sostiene.
Stefanowicz recuerda que "desde corta edad, se me expuso a charlas sexualmente explícitas, estilos de vida hedonistas, subculturas GLBT y lugares de vacaciones gay. El sexo me parecía gratuito cuando era niña. Se me expuso a manifestaciones de sexualidad de todo tipo incluyendo sexo en casas de baño, travestismo, sodomía, pornografía, nudismo gay, lesbianismo, bisexualidad, voyeurismo y exhibicionismo. Se aludía al sadomasoquismo y se mostraban algunos aspectos. Las drogas y el alcohol a menudo contribuían a bajar las inhibiciones en las relaciones de mi padre".
"Mi padre apreciaba el vestir unisex, los aspectos de género-neutro, y el intercambio de ropas cuando yo tenía 8 años. Yo no veía el valor de las diferencias biológicamente complementarias entre hombre y mujer. Ni pensaba acerca del matrimonio. Hice votos de no tener nunca hijos, porque no crecí en un ambiente de hogar seguro, sacrificial, centrado en los niños", señala.
Las consecuencias
"Más de dos décadas de exposición directa a estas experiencias estresantes me causaron inseguridad, depresión, pensamientos suicidas, miedo, ansiedad, baja autoestima, insomnio y confusión sexual. Mi conciencia y mi inocencia fueron seriamente dañados. Fui testigo de que todos los otros miembros de la familia también sufrían", sostiene Stefanowicz.
Ella asegura que sólo después de haber tomado las decisiones más importantes de su vida, empezó a darse cuenta de cómo la había afectado crecer en ese ambiente.
"Mi sanación implicó mirar de frente la realidad, aceptar las consecuencias a largo plazo y ofrecer perdón. ¿Podéis imaginar ser forzados a aceptar relaciones inestables y prácticas sexuales diversas desde corta edad y cómo afectó a mi desarrollo?. Desgraciadamente, hasta que mi padre, sus parejas sexuales y mi madre murieron, no pude hablar públicamente de mis experiencias", explica.
"Al final, los niños serán las víctimas reales y los perdedores del matrimonio legal del mismo sexo. ¿Qué esperanza puedo ofrecer a niños inocentes sin voz? Gobiernos y jueces deben defender el matrimonio entre hombre y mujer y excluir todos los otros, por el bien de nuestros niños", concluye.
fuente: ACI Prensa
 

sábado, 1 de maio de 2010

Erupção ameaça dois continentes

Vulcão nas Ilhas Canárias ameaça explodir e gerar onda que chegará a África, Caribe, América do Norte e Norte do Brasil Ian Sample The Guardian


LONDRES - Todos os elementos que se poderia querer para um filme clichê de desastre estão ali: uma linda ilha vulcânica no Atlântico, à beira de um colapso catastrófico, ameaçando propagar ondas gigantescas que vão avançar pelo globo em questão de horas. E enquanto os cientistas tentam em vão tornar audível seus alertas, os governos olham para o outro lado.
Segundo Bill McGuire, diretor do Centro de Pesquisa de Riscos Benfield Grieg, da University College of London, um grande bloco de terra, aproximadamente do tamanho da ilha britânica de Man (572 km²), está prestes a se desgarrar da ilha de La Palma, nas Canárias, após uma erupção do vulcão Cumbre Vieja.

Quando - McGuire garante que a questão não é ''se'' - o bloco cair, vai gerar ondas gigantes chamadas megatsunamis. Viajando a 900 km/h, as imensas paredes de água vão atravessar os oceanos e atingir ilhas e continentes, deixando um rastro de destruição como os vistos no cinema. As megatsunami são ondas muito maiores do que as que o homem está acostumado a ver.
- Quando uma destas surge, se mantém de 10 a 15 minutos. É como uma grande parede de água em direção ao litoral - descreve McGuire.
Modelos feitos em computador do colapso da ilha mostram as primeiras regiões a serem afetadas por ondas de até 100 metros de altura: as ilhas vizinhas do arquipélago espanhol das Canárias. Em poucas horas, a costa ocidental da África será golpeada por ondas similares.

Entre nove e 12 horas depois do colapso em La Palma, ondas de 20 a 50 metros vão cruzar 6.500 km de oceano e atingir as ilhas caribenhas e a costa Leste dos Estados Unidos e Canadá. Ao chegar a portos e estuários, a água será canalizada para o interior. Mortes de pessoas e destruição de bens serão imensas, de acordo com McGuire.

Até 19 horas depois da erupção, ondas de 4 a 18 metros vão atingir a costa Norte e Nordeste do Brasil, do Pará à Paraíba. A ilha de Fernando de Noronha será um dos locais onde a tsunami chegará com mais força no Atlântico Sul.

A Europa também será golpeada. O litoral Sul de Portugal, Espanha e o Oeste da Grã-Bretanha vão experimentar ondas de até 10 metros, quatro ou cinco horas depois do evento geológico nas Canárias. Portos serão destruídos. Desastres naturais como estes são raros, ocorrem a cada 10 mil anos. Mas La Palma pode entrar em colapso muito antes.

- O que sabemos é que está em processo de acontecer - garante McGuire.

A ilha chamou a atenção dos cientistas em 1949, quando seu vulcão, o Cumbre Vieja, entrou em erupção, causando um desabamento de parte de seu flanco Oeste, que afundou quatro metros oceano abaixo. Especialistas acreditam que placas de terreno continuam escorregando lentamente para o mar e dizem que uma próxima erupção deve fazer toda a lateral ocidental da montanha desabar.

- Quando acontecer, não vai levar mais que 90 segundos - disse McGuire.

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Aconselho a que releiam os posts sobre este assunto, nesta categoria.
As fotos que vou colocar em seguida são desses nossos posts, desta página, e deste blog.
ice volcano


plinian


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incandence


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lightning
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cloud


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cows
hand

foto

iceland volcano
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nuvem nasa

"Depois de todas as tempestades e naufrágios, o que fica de mim em mim é cada vez mais essencial e verdadeiro".