quarta-feira, 26 de agosto de 2009

"Temos fé em Deus de que a posição de nosso país é simplesmente defender nossa democracia

Quem afirma é Micheletti, presidente de Honduras, diante de representantes da OEA que foram a Honduras para pressionar o governo a receber de volta o machiavélico Zelaya, amigo e companheiro de estrada de todos os governos comunistas desta nossa America Latina. A gigante OEA pressiona, ameaça, exige. A pequena Honduras, resite, enfrenta e não desiste! "Temos fé em Deus de que a posição de nosso país é simplesmente defender nossa democracia" Isso é espetacular! A esquerda latino-americana está diante de um empasse: enquanto nos países onde tem poder a custa de muito dinheiro e mentiras seus partidos vão se desmoronando, sua influência em outras nações está cada vez menor. O mais bizzarro nisso tudo é a OEA tentar impor a uma nação democrática sansões por defender a democracia. Estamos diante de um impasse que resultará num golpe de força reunindo todos os governos esquerdistas e implantando uma espécie de URSS latina, ou, queira Deus, o exemplo de Hondura fará com que este colosso de pes de barro rua por terra, trazendo de volta aos povos latino-americanos a liberdade democratica.

Micheletti diz à OEA que haverá eleições em Honduras

Ter, 25 Ago, 05h51

Tegucigalpa, 25 ago (EFE).- O atual presidente de Honduras, Roberto Micheletti, disse hoje à missão de chanceleres da Organização dos Estados Americanos (OEA) que, em 29 de novembro, "haverá eleições, reconheçam os países do mundo ou não".

"Vamos ter eleições no dia 29 de novembro. Eu peço a Deus que sejam maciças. Estamos incitando a população para que todo mundo vote, para que garantamos que neste país queremos viver em democracia", afirmou Micheletti, durante uma reunião na Casa Presidencial com a missão de chanceleres da OEA.

Micheletti também afirmou que, em Honduras, os três poderes do Estado "estão trabalhando, cumprindo com suas obrigações".

Disse ainda que não tem "medo do embargo de ninguém" e que já "analisamos com toda tranquilidade, com toda firmeza, que este país pode seguir adiante, mesmo sem o apoio dos senhores e de outros países".

"Sabemos que vamos sofrer consequências graves, já nos enviaram as mensagens, mas temos fé no supremo criador, que não vai nos deixar sós, temos fé em Deus de que a posição de nosso país é simplesmente defender nossa democracia", ressaltou Micheletti.

Disse, além disso, que se hoje estivessem "sob a poder do senhor Hugo Chávez (presidente da Venezuela), infelizmente aqui não haveria liberdade absoluta" para poder manter um "fórum" como o com os chanceleres da OEA.

Micheletti disse aos representantes da OEA que tem "muita fé nas eleições", que "nos propusemos a realizar como Governo da República, como Tribunal Supremo Eleitoral".

"Eu só quero pedir aos senhores, (...) com todo meu respeito que, por favor, escutem o povo, por favor, escutem as organizações que tremiam de medo antes do dia 28 de junho, mas que tinham medo de exteriorizar o que realmente estava acontecendo", acrescentou, se dirigindo aos chanceleres e ao secretário-geral da OEA, José Miguel Insulza.

Micheletti reiterou à missão que não houve golpe de Estado em Honduras contra Manuel Zelaya, no dia 28 de junho, mas uma "substituição constitucional".

Acrescentou que "nenhum presidente de nenhum poder do Estado tem o direito de fazer o que se pretendia fazer" em Honduras, em alusão a Zelaya, que promovia um referendo popular, com o objetivo de reformar a Constituição.

A representação da OEA chegou ontem a Honduras, para uma visita de dois dias a Tegucigalpa, onde se reuniu com representantes de diversos setores sociais para buscar uma solução pacífica à crise política hondurenha, no marco do Acordo de San José, impulsionado pelo presidente da Costa Rica, Óscar Arias. EFE